Como tiramos nossos documentos em Portugal.

O primeiro documento que é obrigatorio tirar quando chega em portugal para morar é o NIF.

Mas para isso, precisei solicitar a ajuda de um amigo português para ser meu representante fiscal, já que eu não tinha o visto no passaporte.

Com isso, juntei meus documentos e fomos juntos à Loja do Cidadão e, no balcão das finanças, foi atribuído meu número de contribuinte fiscal (NIF).

Com esse número, consegui alugar um imóvel e fazer o contrato de aluguel, que foi devidamente registrado nas finanças.

Para mais detalhes de como tirar o NIF atualmente, clique aqui.

 

Como tiramos o nif para a família

Após obter meu NIF e alugar o imóvel, minha família chegou a Portugal e nos dirigimos novamente à loja do cidadão, onde está localizado o órgão das finanças.

Dessa vez, minha esposa estava comigo e seu visto estava em seu passaporte, o que tornou o processo muito mais fácil.

Conseguimos obter o NIF dela e das crianças na mesma visita.

Além disso, nessa ocasião, retirei a responsabilidade da representação fiscal do meu amigo.

 

Como tiramos o NISS para a família

Ainda na loja do cidadão, fomos ao balcão da Segurança Social para obter o nosso Número de Inscrição da Segurança Social (NISS) e definir o nosso escalão.

Com isso, tornou-se possível receber um subsídio do governo para ajudar com as despesas dos nossos filhos, uma vez que ainda não estávamos empregados e as nossas finanças estavam apertadas.

Se você estiver interessado em saber mais detalhes sobre como obter o NISS atualmente com ou sem o visto, clique aqui.

 

Como obtivemos o número de utente para a família

Dias depois, fomos a um posto de saúde em Odivelas para obter o nosso número de utente.

Não encontramos problemas em conseguir esse número, já que tínhamos o PB4 e o visto no passaporte da Rose.

Valeu muito a pena ter o visto no passaporte!

Se você quiser saber como obter o número de utente nos dias de hoje com ou sem o visto, clique aqui.

Em busca da Autorização de Residência

Com todos os documentos em mãos, partimos para fazer o agendamento no Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

Esse acabou sendo o nosso maior desafio, pois, quando ligávamos para agendar o atendimento, ninguém atendia.

Por isso, tivemos que ser persistentes e tentar várias vezes até conseguir falar com a pessoa responsável pelo agendamento.

No nosso caso, a Rose agendou o atendimento dela primeiro, já que o primeiro documento necessário, a autorização de residência, é concedido prioritariamente para quem tem o visto no passaporte.

E assim, conseguimos avançar com o processo.

No dia do atendimento, levamos todos os documentos solicitados e até mesmo aqueles que não foram solicitados.

Nossa dica é: leve tudo o que puder. Felizmente, tudo correu bem e a Rose saiu com o papel de confirmação do documento em mãos.

 

Como fizemos o Reagrupamento Familiar

No dia seguinte, entramos em contato novamente com o SEF e agendamos um atendimento para a atribuição da autorização de residência por reagrupamento familiar.

Para isso, precisamos marcar três agendamentos, um para mim e outros dois para as crianças.

Infelizmente, tivemos que esperar três meses e meio para sermos atendidos.

Mas no final, deu tudo certo e conseguimos resolver essa questão.

Se você estiver interessado em saber todos os passos para fazer o reagrupamento familiar, clique aqui.

O processo de aquisição de todas as autorizações de residência demorou cerca de 7 meses.

Confesso que fiquei bastante preocupado, já que a grana estava curta e para trabalhar na minha área, todas as empresas com as quais eu conversava exigiam esse documento.

Lembro-me de ter trabalhado em um lava-jato dentro de uma concessionária de veículos por duas semanas, até conseguir um contrato na minha área de formação.

Mesmo que essa tenha sido uma experiência temporária, aprendi a lavar carros corretamente e hoje posso dizer que faço isso muito bem. Esse foi o ponto positivo de toda essa situação.

 

Em resumo

Essa fase foi extremamente desafiadora.

Durante muito tempo, tivemos que viver com o dinheiro contado, deixando de passear e viajar, e apertando muito o orçamento.

Apesar disso, nunca passamos por qualquer tipo de necessidade, e conseguimos superar essa fase difícil.

Aprendi muito com tudo isso: a importância de cultivar amizades saudáveis – os amigos foram fundamentais nesse período – e a necessidade de ser persistente e manter o controle emocional em momentos de crise.

Eu me esforcei ao máximo para que as crianças não percebessem nossas dificuldades, e graças a Deus, essa fase já passou.

Levo comigo o aprendizado de que, mesmo nos momentos mais difíceis, podemos contar com a ajuda de pessoas queridas e, acima de tudo, é possível superar as adversidades com perseverança e coragem.

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