De volta a cidade de Lisboa

 

Como foi a nossa trajetória inicial

Planejamos a chegada em Lisboa após a aprovação do Visto D4 para estudos em Portugal.

Eu fui na frente para procurar um apartamento e organizar a casa, afinal, Rose (minha esposa) iria viajar sozinha com duas crianças.

Chegando em Portugal, fiquei em um hotel chamado Moçambique e reservei um quarto por 10 dias no valor de 50 euros a diária.

Eu sabia que tinha que correr muito para encontrar uma casa o mais rápido possível.

No primeiro dia de estadia, fui logo procurar uma imobiliária e fazer buscas por imóveis no site olx.pt.

Uma das dificuldades que tive ao buscar imóveis assim que cheguei foram:

  • Quando os senhorios ouviam a minha voz e percebiam que eu era brasileiro, informavam que a casa já tinha sido alugada, mesmo que o anúncio fosse recém-inserido.
  • Quando eu conseguia falar com o senhorio, eles me pediam mais de um ano de aluguel adiantado.
  • Quando eu apresentava minhas condições e encontrava um apartamento regular, eles aumentavam o preço.

A moral da história é que resolvi pedir ajuda a uma imobiliária, então procurei a Remax, uma imobiliária grande em Lisboa, e ali encontrei um senhor que resolveu me ajudar a encontrar um imóvel.

Claro, tive que mostrar minhas condições para ele, o que é extremamente compreensível.

Apresentei uma cópia do visto no passaporte de minha esposa e o quanto de dinheiro eu tinha na conta.

Com isso, iniciamos a peregrinação em busca de imóveis disponíveis.

 

A busca por um imóvel com um corretor

Durante três dias, visitamos poucos, pois havia poucos disponíveis, até que faltando quatro dias para o fim de minhas diárias no hotel, ele me ligou e me pediu para encontrá-lo na imobiliária, pois ele havia encontrado um apartamento de dois quartos em Odivelas por 470 euros.

Quando chegamos ao imóvel, o casal que estava deixando o apartamento já estava tratando da mudança.

Enquanto eu via o imóvel, eles me ofereceram os eletrodomésticos da cozinha por um valor bem razoável.

Na conversa com o senhorio, que também estava lá, fechamos o negócio.

Foi tudo muito rápido.

Ali mesmo agendamos a assinatura do contrato e assim foi feito.

Tive que dar apenas dois meses de aluguel mais um caução, que é o determinado por lei.

De posse das chaves, ainda tive quatro dias até a chegada de minha família.

Fui ao IKEA uma loja de móveis e utensílios domésticos em Loures e comprei uma cama de casal, um beliche para as crianças, um sofá e os respectivos colchões.

Com a grana, deu para comprar um rack e uma TV de 32 polegadas, e estava muito bom.

O apartamento em Odivelas era antigo, segundo andar sem elevador, sem piscina e sem porteiro.

Na verdade, aluguei um apartamento em um conjunto habitacional próximo a escolas, supermercados e hospitais. O local era muito bem localizado.

 

A chegada da família

Eles chegaram no dia 06 de agosto de 2016.

Eu lembro disso como se fosse ontem, a Rose aliviada por se encontrar comigo após quase três meses sem nos vermos e meus filhos correndo para me dar um abraço.

Eles chegaram no auge do verão, muito sol calor e muitas praias.

Tiramos o mês de agosto para passear por Lisboa e conhecer a cidade, pois sabíamos que a vida que viria pela frente não seria fácil.

Tinhamos que resolver as questões do mestrado, a matricula da escola das crianças, o agendamento do SEF e eu tinha que ver questões de trabalho.

Muitos desafios para serem superados pela frente. Mas estes eu conto nos próximos capítulos.

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